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sexta-feira, 17 de maio de 2019

O IMPACTO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NOS CARGOS DE LIDERANÇA

20:33:00
Clayton Maia Barbosa
A robótica e a inteligência artificial estarão presentes em todos segmentos em um
futuro muito próximo. Abrangendo desde a área industrial, até cuidados com a saúde,
transporte e logística. Mas mesmo nos dias atuais algumas empresas já estão se
preparando para inovação na gestão em que gerentes são substituídos por agentes virtuais,
como os robobosses (Chefe Robôs).
Em relatório do Bain & Company, foi sugerido que, até final de 2027, a maior parte das
atividades de uma empresa será automatizada ou terceirizada. As equipes serão auto
gerenciadas, levando a uma grande redução no número de gerentes tradicionais, uma vez
que 35% das tarefas de gerenciamento podem ser automatizadas.
Mesmo que os robobosses ganhe mais espaço no cotidiano e que muitas profissões
sejam extintas, esse modelo de trabalho constitui uma revolução dentro das empresas. Os
funcionários não terão mais chefes e gerentes da forma como temos hoje em dia.
Os avanços tecnológicos e a inovação na gestão poderão até deslocar alguns tipos de
trabalho, mas, historicamente falando, as tecnologias mais criaram do que eliminaram
empregos. Somos capazes de criar carreiras inteiramente novas e tirando o máximo das
nossas capacidades.
A tecnologia nos libertará do trabalho árduo do dia a dia e permitirá definir um
relacionamento mais positivo com o ambiente de trabalho. Poderemos apelar à criatividade
para moldar nosso futuro de acordo com as necessidades.
Não resta mais dúvida: estamos entrando na quarta revolução industrial, como foi
declarado recentemente pelo World Economic Forum. E, nessa nova era, tudo o que puder
ser automatizado para aumentar a produção, será. Isso porque a automatização permitiria
gerenciar processos de forma mais rápida, prática e eficiente, motivo pelo qual muitos
diretores já estão aderindo a esse sistema.
“Nossa filosofia é a de que tudo o que pode ser automatizado em torno desses fluxos
de trabalho, será”, confirma Nitesh Banta, cofundador e CEO da B12. Ele ainda diz que “a
eficiência da automação é boa demais para ser evitada”.
Robobosses podem vir como software ou uma combinação entre software e hardware,
capazes de gerir equipes de acordo com padrões estabelecidos. Através da tecnologia eles
podem automatizar com muita eficiência atividades como: distribuir tarefas e orientar seus
colaboradores a respeito delas; realizar estimativas de prazo; definir quais são os membros
ideais para integrar uma equipe; avaliar o custo total de um projeto.
Os robobosses abrem novas possibilidades para sua organização desenvolver-se
também em inovação e liderança. Implementá-los vai resultar em menores índices de erro,
maiores taxas de satisfação e um aproveitamento melhor do tempo de seus colaboradores.

Empresas capazes de integrar chefes-robôs em suas rotinas saem na frente dos
competidores e conseguem tornar seus fluxos de trabalho mais ágeis.
Um software de gestão inteligente oferece eficácia sobre processos, diagnóstico claro
dos riscos e uma compreensão mais exata de cada projeto que sua empresa assumir. Isso
significa economia de recursos e segurança na obtenção de resultados, além de um maior
controle dos indicadores de desempenho relevantes para sua organização através de
monitoramento e auditorias periódicas da atuação de seu time.
Robobosses dão a gestores uma visão privilegiada de como seus projetos estão se
desenrolando e antecipam a necessidade de ajustes, o que torna o trabalho da liderança
mais fácil. Sua utilização contínua torna o planejamento mais simples e gera informações
capazes de prever como sua equipe vai se sair no futuro.
Esse entrosamento maior com seu time, fundamentado em estatísticas reais de
produtividade, será estratégico na hora de gerar orçamentos mais precisos, auferir a
satisfação do cliente e determinar indicadores de performance capazes de compreender
melhor suas necessidades.
Uma boa gestão evolui de maneira constante e depende de alimentar aspectos
estratégicos em seu potencial. A maioria das empresas ainda conta com estruturas pesadas
e não investe o suficiente em tecnologia, o que faz com que percam diversas oportunidades.
Os executivos de negócio precisarão contar com inteligência artificial ou máquinas
inteligentes para conseguir gerenciar muitos trabalhadores, ou uma combinação de
trabalhadores e robôs, muito mais do que um ser humano poderia administrar.
As atividades podem ser facilmente definidas e atribuídas, e onde o desempenho pode
ser monitorado de forma automatizada, uma única plataforma e algoritmo podem gerenciar
milhares de trabalhadores e eliminar camadas ou gerenciamento. Tais situações já existem
com plataformas de compartilhamento de carona como as do Uber. Os sistemas
automatizados já gerenciam a atribuição de tarefas, incentivam certos comportamentos do
motorista, monitoram o desempenho e sancionam os funcionários com desempenho
insatisfatório.
As tecnologias suportadas por IA (Inteligência Artificial) já estão ajudando os gerentes
humanos e os trabalhadores a tomarem melhores decisões. Eles fornecem recomendações
automatizadas no que se refere á contratação, recompensas, apoio ao desenvolvimento de
carreira, fornecimento de feedback de desempenho e compreensão do sentimento do
funcionário.
“Por si só, um roboboss não pode suportar todas as tarefas de gerenciamento de
pessoas e é eficaz apenas enquanto pode confiar em redes de mentores de pares e outros
meios de suporte social para membros da equipe” conclui Helen Poitevin

Referências

Inovação e liderança: Conheça os Robobosses, o futuro da gestão de equipe. Disponível
em:< https://www.projectbuilder.com.br/blog/inovacao-e-lideranca-conheca-os-robo-bosses-
o-futuro-da-gestao-de-equipe/>. Acesso em: 05 maio 2019

Robobosses Enhance Management Capabilities. Disponível em <
https://www.gartner.com/smarterwithgartner/robobosses-enhance-management-capabilities/
>. Acesso em 11 maio 2019.

Clayton Maia Barbosa

quarta-feira, 24 de abril de 2019

LIDERANÇA -Um conto inspirador

06:43:00
Victoria Mataresio
Era uma vez um general que já não era tão jovem. Seus pulmões não tinham a mesma potência de antes e ele estava aleijado de uma perna. As raízes de seus cabelos estavam, aos poucos, embranquecendo. O povo dizia que ele estava condenado ao esquecimento e fadado a morrer sem um pingo de honra diante de sua nação, mas uma chama ardia incessantemente dentro daquele homem e tais palavras ardilosas não o afetava mais – mesmo que, um dia, tivessem tido total poder sobre as atitudes dele.
Quando pequeno, o general ouviu de algum sábio que “a vitória pertence aos perseverantes” e riu, não entendendo tal frase. Afinal, não eram os guerreiros mais fortes que venciam as batalhas tão intensas que travavam contra os outros reinos? E não eram os soldados mais inteligentes que criavam as melhores e mais eficientes estratégias para se infiltrar no terreno inimigo e, assim, alcançar os melhores resultados?
 Com esse mesmo pensamento, ele seguiu seus dias em busca de glória. Passou sua infância a treinar tanto quanto seus superiores, na tentativa de se tornar o mais forte entre os que também sonhavam em servir sua pátria, mas seus músculos se cansava cada dia mais. Quando não estava lutando, enfiava-se nas mais belas bibliotecas da capital em busca de conhecimento, almejando ser tão inteligente quanto qualquer um dos estrategistas do exército de sua terra, mas ao final do dia eram poucas as informações que estavam, de fato, guardadas em sua mente. Mesmo assim, ele insistia nessa fórmula: a mistura de força e inteligência que ele acreditava ser o único caminho para o sucesso.
 Nascido em uma família patrícia, sua vida parecia estar destinada a vários privilégios. As casas aristocráticas haviam tido um papel importante na ascensão de um novo imperador ao poder daquelas terras, sempre sob a retórica de que sua herança nobre era a maior força da nação. Com a ajuda da influência de sua família para com o monarca, ele se tornou soldado de um dos mais requisitados batalhões de seu país.
Mas em determinado dia, no auge de sua juventude, ele percebeu que algo estava profundamente errado em seu modo de liderança – não somente para com os outros, mas para consigo mesmo. Estava guiando sua vida e seus atos da pior maneira possível e não sabia como se tornar eficaz. Seu sonho de ser um líder respeitado e cheio de boa fama parecia escorrer por entre seus dedos feito areia. Como poderia ser um bom líder, se nem ao menos sabia o que era necessário para tal?
 Foi nesse mesmo momento em que ele encontrou alguém para guiá-lo. Seu mestre era ágil, sagaz e vitorioso – não tinha sido escolhido como o monarca da nação atoa. O rei viu graça na determinação de seu subordinado e, diferentemente de todos os outros governadores que passaram por aquele trono, estimulou-o; não somente a ele, mas a todos os soldados que necessitavam de sua aura motivadora. Nosso soldado, carregado pela esperança transmitida pelo seu líder, tornou-se um general. Sabia que era apenas um entre muitos, mas seu mestre o fez acreditar que algo o tornava único. Qual era o segredo daquele homem tão... inspirador?

Aquele mesmo rei faleceu vários anos depois. Não literalmente, quando o corpo perde a vida e é enterrado a sete palmos de profundidade, mas seu espírito de liderança se esvaiu e ele se tornou mais do mesmo. Conforme os meses passavam, o poder parecia tomar conta daquele imperador e seus atos já não eram tão inspiradores quanto antigamente. Os discursos que orquestrava, antes carregados de sensibilidade e autoridade, pareciam se perder em meras ordens, seguidas de extrema pressão em cima de suas tropas. O rei criava objetivos cada vez mais impossíveis e, ao invés de guiar seus subordinados em busca de resultados satisfatórios, permanecia sentado no trono enquanto aguardava suas vontades serem feitas.
O general demorou um pouco para se dar conta disso. Muitas tropas sentiram-se traídas por seu imperador, o que as levou a conspirar contra seu governo em uma cabala secreta unida por nada mais do que o símbolo de uma rosa negra. Ele acabou com todas elas, indignado em ver que haviam pessoas capazes de se erguer contra o seu mestre. Seu imperador era o homem mais forte! Seu imperador era o homem mais inteligente! Não era um absurdo que alguém pudesse cogitar a ideia de se opor a autoridade dele?
Foi em sua primeira falha como general que o homem caiu em si. O apoio outrora recebido por seu rei já não existia mais, e em seu lugar vivia um espírito amargurado, repleto de reclamações e críticas do mais baixo nível. O imperador se perdeu no caminho para a governança perfeita, dando espaço para suas ambições e para a forma como seus desejos começavam a manipular sua mente. O monarca estava louco.
Por mais que se visse incapaz de desistir de seu líder, o general não podia mais negar. Os exércitos já não eram fortes como antigamente e seu país sucumbia perante a glória que atingira um dia, mas era tarde demais para que ele pudesse agir. Durante a última batalha que disputou por sua pátria, o homem perdeu muito mais do que seu braço decepado pelo inimigo – sua honra se foi, e sua vida quase teve o mesmo trágico fim.
Quando retornou para a sua terra, o mesmo rei que lhe abraçou muitos e muitos anos antes o expulsou do exército, após seu desonroso fracasso. O general, que agora não passava de um aleijado, decidiu descobrir o que tinha dado errado no governo de seu tão admirado imperador. Muitas eram as possibilidades para tal, mas apenas uma resposta foi esclarecedora o bastante para o homem sem honra.
O monarca, ao se dar conta do poder que tinha em mãos, deixou-se levar pelos objetivos gananciosos a sua frente. Isso custou não somente sua capacidade de liderança, mas dividiu o seu povo e transformou todo o ambiente em que vivia. Murmúrios e conspirações surgiam em todos os cantos da capital, tramoias contra sua vida eram armadas e os resultados de sua pátria perante os inimigos eram cada vez mais decadentes e vergonhosos. Tudo isso desde o instante em que ele abriu mão de se comunicar com seus soldados, de entender seu povo e de trabalhar um ambiente que pudesse estimular seus liderados a atingir satisfação.
 Mas o homem jurou a si mesmo que mudaria essa situação.

Depois de muitos anos nas sombras, o general finalmente se viu na luz. Precisou de um longo tempo de trabalho árduo sozinho, mas agora ele se encontrava diante de seus próprios soldados e batalhões, liderando o seu povo da maneira com a qual tanto sonhou. Sentado em seu trono, o agora nomeado Grande General sorria para seus liderados, entendendo enfim a frase dita por um sábio homem quando ele ainda era uma criança. De fato, a vitória era dos perseverantes – afinal, ele só alcançou o título de bom líder após muita persistência de sua parte.
Em um de seus discursos como líder, ele relembrou o povo de toda a trajetória do antigo imperador, desde os gloriosos dias de seu governo até as mais terríveis humilhações. O general prometeu para si mesmo e para o povo que jamais seguiria o exemplo do homem que seu rei tinha se tornado ao longo dos anos, mas faria uso das melhores características que, um dia, aquele monarca demonstrou: sensibilidade, percepção, autoridade, influência, valorização de seu povo e, acima de tudo, amor para com as coisas que fazia.
E então, ele governou com maestria aquela nação até o dia de sua morte.
Mas qual é o intuito desse conto enorme, afinal?
Por mais que nosso general viva em uma época distante da nossa atualidade, é impossível não comparar suas experiências com o que vemos no dia-a-dia dessa era. Todos podem ser chefes, mas nem todos tem a visão necessária para se tornarem líderes – e em certas vezes, líderes podem acabar se corrompendo pelas dificuldades ou pelas ambições que podem surgir no meio do caminho. É assustador, mas afirmo com clareza que conheço mais de um “imperador” no mundo real; por outro lado, já me deparei com vários generais e vários soldados, tanto em seus momentos motivados como em seus momentos de total angústia.
Acontece que nem todo soldado se dá conta das suas habilidades. A primeira coisa que quero deixar clara é que qualquer um – qualquer um mesmo, principalmente você que está lendo isso – possui uma característica que te torna único e alguma coisa na qual é bom. Muitos, infelizmente, não percebem o quão produtivos podem ser pois não obtiveram o estímulo necessário para tal. A segunda coisa que quero frisar é que qualquer líder tem autonomia o suficiente para transformar seus soldados em generais, os estimulando sem perderem-se no meio do trajeto.
Não se é líder batendo nas cabeças das pessoas. Precisar dominar os outros é justamente admitir a necessidade de outros. O chefe é um dependente direto de sua equipe e não existiria sem ela! Quando você pensa sobre o que é liderança, o que lhe vem à cabeça? Para algumas pessoas, a imagem de um alto e bem pago executivo. Para outros, um sábio como Mahatma Gandhi ou um mestre da guerra como Sun Tzu. Não é necessário usar terno e gravata para comandar, mas sim saber conduzir um grupo de pessoas rumo a um objetivo em comum. É uma questão de postura, mais do que status ou mesmo condição financeira.
Um verdadeiro líder ensina a fazer ao invés de mandar que seja feito; ele cria um ambiente de comunicação com seus colaboradores, não dando brechas para murmúrios ou para fofocas. Ser um líder é ser um mestre em gestão de pessoas – é valorizar o capital humano e entender que não há resultados sem ele. É saber onde se quer chegar, e ser implacável nisso.
Ser um bom líder é simplesmente fazer uso de cada uma de suas habilidades de forma correta e no momento certo. Não é tão fácil fazer, mas só se torna impossível para aqueles que limitam a altura que suas asas podem alçar voo.
Assim, será sabido que o líder dos exércitos é o árbitro do destino do povo, o homem do qual dependerá se a nação estará em paz ou em perigo. – Sun Tzu.
Victoria Mataresio: Tecnologa em Recursos Humanos em Formação

sábado, 20 de outubro de 2018

20:29:00


As acadêmicas e membros do Grupo de Ensino e Pesquisa em Liderança e Coaching (GEPLICO), da Fatec de Mogi das Cruzes, Danielle Fernanda Santana Firmino, do curso de Tecnologia em Recursos Humanos e Evelyn Gabriel de Araújo do curso de Tecnologia em Agronegócio juntamente com o orientador Douglas de Matteu, possuíram seus trabalhos aprovados e apresentados no 20º Simpósio de Iniciação Científica e Tecnológica da FATEC-SP.

O evento ocorreu no dia 17 de outubro de 2018, na FATEC de São Paulo, os
resumos dos artigos foram publicados no Boletim Técnico pela própria FATEC em uma edição
especial, intitulados como “Inteligência Intrapessoal Aplicada no Processo de Liderança“ e
“Coaching para Desenvolvimento das Soft Skills na Fatec Mogi das Cruzes“.

O grupo se demostra contente com os frutos e almejam resultados prósperos em breve.



terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Afeto, Valores e a Teoria da Peneira

20:16:00

Afeto

Numa conversa entre Clóvis de Barros Filho e Luiz Felipe Pondé que gerou o livro "O que Move as Paixões, (2017)", dentre vários capítulos, em a "Filosofia e o medo das paixões" eles contam um caso de uma moça que foi passar o Réveillon em outro país e conhece um jovem lá, eles saem juntos, se divertem e depois de um tempo ele vem ao Brasil rever a moça. Mas já no meio do caminho para casa, quando ela vai buscar o rapaz, ela percebe o equívoco, e a "paixão" que sentia no Réveillon, já não é a mesma. O sentimento estava atrelado ao Réveillon, aos fogos, à viagem e à emoção. Isso não precisa acontecer somente em casos de amor, pode ser em outros tipos de escolhas, como compras, trabalho e estudo.
Se o amor é uma alegria acompanhada da ideia de sua causa, não há nenhuma garantia de que esta seja a causa verdadeira dessa alegria... é perfeitamente possível estar equivocado. (BARROS FILHO, 2017).
Às vezes temos uma grande oportunidade, talvez uma proposta imperdível, um super desconto, ou algo que achamos que será muito bom para nós, mas quando os "fogos se apagam, a viagem termina" e acaba a alegria. Muitas das vezes, pensamos depois da escolha já feita, se realmente vamos precisar daquilo que compramos, se é aquele o curso que queremos, se seremos felizes naquele trabalho ou se é aquela a pessoa quem escolhemos para amar, se essa escolha acontece atrelada a outra alegria, pode ocorrer o arrependimento ou frustração. Daí entram os valores.

Valores

São conceitos, crenças ou culturas que as pessoas possuem e são eles que determinam o nosso comportamento diante de outras pessoas ou situações. Por exemplo: o valor "Cuidado" tem bastante significado para mim, mas para fulano não. Logo, temos um conflito de valores. E assim por diante, são vários os tipos de valores: Família, Religiosidade, Simplicidade, Inspiração, Empatia, Honestidade, Coragem, há uma longa lista de valores.

Na visão de Leandro Karnal, hoje os valores estão invertidos no mundo. Há uma patologia dos valores. Damos mais valor às coisas banais do que às mais importantes. Por exemplo: Atender ao celular ou responder uma mensagem quando se está dirigindo. Agindo de tal maneira, você estará dando mais valor à conectividade do que à vida, porque você pode colocar em risco a sua vida e a de outra pessoa. Casos como esse gera conflito de valores.

Se os valores não batem e se a alegria do momento passou, não há o que possa ser feito. Assim, em condições normais, os relacionamentos se desfazem, tanto os afetivos, quanto os profissionais.

Teoria da Peneira

Esses dias assisti a um vídeo da JoutJout, sobre a teoria da peneira, que resume muito bem este artigo. JoutJout conta que uma amiga dela, a Mariana, que falou sobre a Teoria. Ela diz que todos nós temos uma peneira, e nela só fica quem "tem a ver" com você, ou seja, quem possui uma combinação dos mesmos valores que os seus.

Você precisa conhecer muito bem a sua "peneira", fazer uma autoanálise e conhecer quais são os seus valores, pois é isso que vai definir quais serão as suas escolhas e quem fica na sua vida.


Thais Taba



Referências

A PATOLOGIA DOS VALORES ● LEANDRO KARNAL. Disponível em: <https://youtu.be/XplrgzrLJ9c>. Acesso em 13 de fev. 2018.

BARROS FILHO, Clóvis de. O que move as paixões. Papiros 7 Mares, 2017.

TEORIA DA PENEIRA (FEAT. LIFS, LUFS E JORGE). Disponível em: <https://youtu.be/fk70kOb0Kcc>. Acesso em 13 de fev. 2018.

Imagem: https://pixabay.com

sábado, 18 de novembro de 2017

Tomada de decisão

14:27:00
Fazer a escolha certa em diversos segmentos de nossas vidas é um tanto desafiador. Envolve uma análise detalhada da situação,  dos atores envolvidos e a ocorrência de fatores inesperados. Chega a se tornar uma dor, um outro problema a ser resolvido. Sendo que às vezes, é necessário abrir mão de algum projeto/objetivo para que o outro tenha desenvolvimento.
O futuro de uma empresa e até o nosso futuro, depende das escolhas que são feitas hoje. Por isso elas devem ser muito bem analisadas antes de tomarmos a decisão.


A tomada de decisão vem sendo utilizada como uma das principais ferramentas para a solução de grandes problemas que afligem as organizações.

Na administração, Chiavenato (2014), afirma que um dos principais papéis de um gestor é a tomada de decisão. Cabe a ele dar a palavra final da execução de uma tarefa. Ficando sobre ele, muitas das vezes, a responsabilidade se algo der errado.
O processo decisório, segundo Maximiano (2009), é uma tarefa passível de erros, pois além das análises baseadas em critérios científicos, o processo é afetado pela percepção e características pessoais e emocionais do tomador de decisão.

Para minimizar estes erros, devem ser seguidas as seguintes etapas:
  1. Identificar um problema existente;
  2. Enumerar alternativas possíveis para a solução do problema;
  3. Desenvolver Alternativas;
  4. Selecionar a mais benéfica das alternativas;
  5. Implementar a alternativa escolhida;
  6. Reunir feedback para descobrir se a alternativa implementada está solucionando o problema identificado.

Outras ferramentas que auxiliam no processo de tomada de decisão para solução de problemas em empresas e em desenvolvimento de projetos:
Diagrama de Ishikawa - conhecido como espinha de peixe. Auxilia na organização e identificação do problema, tendendo para um brainstorm (tempestade de ideias), para que toda a equipe do projeto possa diagnosticar a causa do problema e chegar à solução. (MAXIMIANO, 2009).
Design Thinking e o HCD (Human Centered Design - Design Centrado no Ser humano) - ambas ferramentas utilizam uma abordagem que busca a solução de problemas de forma colaborativa, onde ocorre a imersão do caso, identificando o problema e criando uma solução através de um brainstorm, (o HCD busca solucionar os problemas de acordo com as reais necessidades das pessoas) depois passa pela prototipação e teste antes da implementação. (ENDEAVOR, 2017 e IDEO 2009).

Desde a segunda Guerra Mundial, este processo tem evoluído muito, inclusive é responsável pela criação de diversos modelos matemáticos que auxiliam principalmente na computação, engenharia, agricultura e na logística.
Um exemplo é a pesquisa operacional, um modelo de programação linear que ajuda principalmente a encontrar alternativas para a redução de custos, maximização de lucros e roteirização de transporte.
Outra ferramenta muito útil na logística, é o PERT/CPM (Program Evaluation and Review Technique - Técnica de Avaliação e Revisão/CPM Critical Path Method - Método do Caminho Crítico), que simula cenários mostrando o prazo probabilístico e o determinístico, respectivamente, para a elaboração de uma tarefa e simulando o melhor caminho a seguir (CODAS, 1987).

Agora chegando a um ponto mais delicado:  Decisões pessoais.

Existem pessoas que têm muita dificuldade em fazer certas escolhas sozinhas, como: escolher​ a roupa para se vestir; lugar para jantar; a sobremesa, um filme para assistir, profissão e relacionamento. Realmente é difícil escolher, os librianos que o digam!
Em meio a muitas incertezas, temos que olhar para nós mesmos e numa profunda autoavaliação, optar pelo que mais irá nos favorecer e, por questões éticas, escolher algo que não prejudique outras pessoas. Temos que ter uma visão mais crítica, para que possamos analisar melhor aquela opção que nos trará maior qualidade, conforto e bem estar.
Este processo de escolha está fortemente ligado ao nosso estado emocional. Por isso, é sempre bom questionarmos a nós mesmos para checarmos se a escolha é a correta. Em situações de carência, medo, fome e até quando perdemos alguma coisa (sentimento de perda), podemos tomar decisões não pensadas que depois poderemos nos arrepender.

No Processo de Coaching, existe uma ferramenta que auxilia este processo de tomada de decisão. Onde coloca-se lado a lado os prós e os contras. Esta ferramenta muito útil chama-se Perdas e Ganhos (IAPERFORMA, 2016). Nela trabalha-se respondendo a algumas perguntas:

- O que vou ganhar se eu conquistar este objetivo?

- O que vou ganhar se eu não conquistar o objetivo?

Lembrando que, em determinados casos, temos que abrir mão de algumas coisas, deve-se também responder quanto às perdas:

- O que vou perder se eu  conquistar o objetivo?

- O que vou perder se eu não conquistar o objetivo?

E ainda, com uma vasta opção de ferramentas de tomadas de decisão e modelos matemáticos, mesmo sabendo que possuímos o livre arbítrio para nossas escolhas e que somos responsáveis por elas, há algumas situações em nossas vidas que não sabemos o que fazer, escolher ou que direção tomar. Cabe buscar uma resposta Divina, opinião de familiares, amigos, alguém de sua confiança ou Coaches para que possam te orientar neste processo de tomada de decisão.
Thais Taba

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. Barueri: Manole Ltda, 2014. 621 p.

CODAS, Manuel M. Benitez. Gerência de projetos: uma reflexão histórica. Revista de Administração de Empresas, v. 27, n. 1, p. 33-37, 1987

DESIGN, IDEO HCD-Human Centered. Kit de ferramentas. EUA: Ideo, 2009.

ENDEAVOR. Design Thinking: ferramenta de inovação para empreendedores. https://endeavor.org.br/design-thinking-inovacao/. Nov. 2017.

Iaperforma. Formação Professional & Leader Coach. 2016

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. Ed. Compacta. São
Paulo: Atlas, 2009. 294p

Fonte da imagem: Pixabay

sábado, 9 de setembro de 2017

Sobre o Mind Map

08:00:00


Um de meus coachees queixou-se das dificuldades para comprometer-se com uma nova situação que lhe era apresentada em sua vida pessoal, questão essa que estava relacionada à sua saúde e precisava imediatamente ser atendida, reclamava que seus pensamentos eram desorganizados e por isso não conseguia conter alguns comportamentos que o limitavam e tornavam seus objetivos distantes não encontrando soluções. Buscou o processo de coaching como uma forma de autoconhecimento para solucionar esta demanda específica.

Trabalhamos por algumas sessões com uma definição de objetivo claro e a avaliação de suas crenças e valores e por fim tivemos a oportunidade de construir uma ferramenta maravilhosa e simples que pôde ajudá-lo na tarefa de organizar suas ideias: O mapa mental (mind map) também conhecido como mapa conceitual.

Segundo Catalão e Penim (2012, p.173) “Um mapa mental é um diagrama usado para interligar palavras, ideias e sub temas a uma questão/tema central, representando assim conexões entre vários pontos de informação”. A execução do mapa mental é relativamente simples, elegemos um tema central sobre o qual se deseja trabalhar, a partir desse tema buscamos as possibilidades e variáveis decorrentes da ideia central criando vários níveis e ramificações.

O mapa pode ser personalizado para atender as particularidades de cada pessoa: pode ser realizados em ciclos, ramificações, de forma horizontais ou verticais, pode conter imagens, figuras de orientação, palavras chaves, breves definições, ser elaborado em cartolina, cadernos, agendas ou mesmo de forma digital, atualmente existem diversos aplicativos e sites para o desenvolvimento do mapa mental, pode ser elaborado de forma individual ou construído em coletividade, abordar questões pessoais e profissionais, sem restrições. A partir do mapa mental também é possível buscar alternativas, expandir horizontes de ideias e decisões a serem considerados com relação à temática central.

O mapa mental é uma ferramenta útil e criativa para diversas situações como ordenação de ações, brainstormings, estruturação de projetos, resolução de problemas, processos de ensino e aprendizagem, memorização entre outras, favorece a compreensão dos aspectos relevantes ao tema central, indica percepções acerca da temática e funcionam como um follow up para os processos de coaching de uma forma geral, visto que é possível inserir em sua estrutura tarefas a serem realizadas ou questões e pontos para reflexões. Da próxima vez que precisar tomar uma decisão ou estudar para uma apresentação que tal construir seu próprio mapa menta?!



Referência

CATALÃO, João Alberto ; PENIM, Ana Teresa. Ferramentas de coaching. 6ª ed., Lisboa: Lidel, 2012.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Diamante Bruto

19:47:00
Gravidez na adolescência, este é um tema tão debatido em suas vertentes, porém incansável!!!
Me deparo com notícias que me estremecem! Atualmente no ranking mundial, quando o assunto é casamento infantil, o Brasil está em 4º lugar, lembrando que aos 12 anos a criança passa a ser adolescente. Esta prática é mais presente no norte e nordeste do país. 
O número de adolescentes (12 a 19 anos) grávidas nestas regiões também são maiores quando comparadas ao restante do país. E quando investigado podemos reduzir este grupo em adolescentes de maior vulnerabilidade social. 
Muitas vezes me pego pensando em como ajudar a resolver tal realidade. Seria uma possibilidade apontar um caminho de sonhos e ferramentas para realizar tal sonho, afinal muitos não tem sonho e mal pensam no futuro! Alguns destes adolescentes têm a gravidez como uma forma de sair de casa e solução dos desafios enfrentados diariamente. 
Será que um plano de ação, bem embasado na questão de um controle de gravidez na adolescência e princípios de coaching que vem somar na potencialização deste plano, poderia dar um rumo diferente para estes adolescentes?

O coaching é arte e ciência, unificados para atingir o estado ou meta desejada. E a beleza neste conjunto de ações é a sua regência! Quando empoderamos o próximo de capacidade e determinação, ele simplesmente se torna indestrutível! Seria como lapidar um Diamante Bruto.
Porém profissionais capacitados na saúde e também sendo um profissional coach, não é muito comum nesta área do saber. E quando se trata de regiões do norte e nordeste do Brasil este número reduz ainda mais.
Ainda acredito no potencial destes adolescente, afinal são o futuro do nosso país. O que vem acontecendo é o encontro de várias gerações que tem muita informação, nem sempre sendo de qualidade e muitas vezes não sabendo o que fazer com elas.
Acredito muito em um diamante bruto, esperando para ser lapidado pelo coaching e virar uma linda e brilhante jóia brasileira. 

Adriana Candido

Referências:
Leader coach - Coaching como filosofia de liderança.
Autor: José Roberto Marques. São Paulo: Editora Ser Mais, 2012

http://www.sulbahianews.com.br/gravidez-na-adolescencia-conheca-as-principais-causas

http://www.vozdabahia.com.br/index/blog/id69299/nordeste_tem_maior_indice_de_gravidez_na_adolescencia



segunda-feira, 10 de abril de 2017

Uma equipe excelente

01:29:00
Uma equipe ideal é aquela em que todos são capazes de fazer a mesma coisa, em caso de um faltar o outro substituir, certo?! Não. Não é bem assim.

Tenho observado que uma equipe otimizada é aquela em que cada um tem o seu papel. E que cada um cumpre suas obrigações​ com muita responsabilidade. Isso vale para diversos tipos de grupos, como: família, trabalho e estudos.

Por exemplo: Em um curso da faculdade, a maioria dos alunos se dedicam ao trabalho solicitado pelo professor, mas sempre tem aquele aluno que não consegue​ fazer muita coisa no trabalho, mas aí no dia da apresentação dá aquele show e o grupo todo tira 10. Será que a contribuição daquele não foi tão importante? Se outra pessoa tivesse apresentado, teria sido melhor? Atualmente vivemos em um período em que também é preciso saber vender. Vender suas ideias e não somente demonstrar conhecimento. Dar valor a cada e qualquer contribuição.

E é assim, as necessidades são diferentes e exigem pessoas diferentes, tem aquelas que têm um perfil mais analista, outro mais comunicativo, outro mais dominante e ainda um mais complacente, cada um exercendo o seu papel na vida, precisando um do outro.

Se você quer ter sucesso em uma equipe de uma empresa ou nos estudos, também deve ser dessa forma. A equipe deve ser composta por pessoas de mesmos ideais, porém com talentos, habilidades e personalidades diferentes. Como num time de futebol, o goleiro não pode sair do seu lugar para cobrir o atacante, e por aí vai. É preciso ter um time completo, cada um em sua função.



Em alguns casos, não é possível mudar de equipe, nessas situações, é preciso compreender as habilidades das pessoas, saber se colocar no lugar delas para poder entender seus comportamentos, rever seus julgamentos perante elas, compreender suas atitudes e mudar a forma de lidar com essas pessoas.

Há casos em que precisamos nos conhecer a nós mesmos, saber por que tomamos certas atitudes e decisões antes de tentar entender o próximo. Assim tudo fica mais fácil, leve e compreensível.

Thais Taba

quarta-feira, 1 de março de 2017

Coaching & Autorrealização: Por uma perspectiva de Maslow

08:00:00

Com o coaching é possível alavancar e acelerar resultados em todas as dimensões da vida do cliente, segundo Pliopas (2014, p. 23) “Coaching é um processo de desenvolvimento individuali­zado, feito sob medida para uma pessoa específica”, é necessário para tanto acessar e desenvolver os recursos dos quais o cliente deve se utilizar para a concretização do processo. Para Clutterbuck (2008) apud Campos e Pinto (2012, p.17) “o coach atua como um estimulador externo que desperta o potencial interno de outras pessoas [...]. Assim o papel do coach é provocar, despertar e conduzir o seu coachee a promover as mudanças necessárias, para que este atinja resultados e metas desejadas”.  

Muitas pessoas buscam o coaching para tornarem-se mais autorrealizadas de forma geral ou em áreas específicas da vida, evidentemente este nem sempre é o objeto fim do processo, entretanto, quando há sucesso naturalmente o coachee sente-se mais autorrealizado. Para discorrer sobre o conceito de autorrealização, é necessário citar Abraham Maslow, psicólogo humanista norte-americano, conhecido pela Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas (Pirâmide de Maslow). 

A autorrealização é um conceito central para Maslow, segundo o psicólogo, implica no desenvolvimento máximo dos potenciais de cada ser humano. Todos nascem com potencial (o mesmo para indivíduos saudáveis, com funcionamento físico e mental adequados), este potencial deve ser desenvolvido durante a vida de modo a ser “realizado”, ou seja, despertado, deixando assim de ser potencial para tornar-se um recurso criativo. Este recurso deverá se tornar disponível para uso (PARIZI, 2005). 

Além do conceito de autorrealização, Maslow em sua teoria sobre as necessidades evidencia que a satisfação do ser humano é composta de cinco níveis, expostos em sua famosa pirâmide, onde a base é composta pelas necessidades fisiológicas (fome, sede, abrigo, sexo entre outras), seguidas pelas necessidades de segurança (proteção contra dados físicos e emocionais), necessidades sociais (aceitação, afeição, amizade e pertença), e por fim, no topo da pirâmide as necessidades de estima (respeito próprio, autonomia, status, reconhecimento) e auto-realização (tornar-se aquilo que é capaz de ser, autodesenvolvimento e utilização de potencial). (FERREIRA; DEMUTTI; GIMENEZ, 2010). Para Maslow o ser humano nasce para tornar-se autorrealizado, este é o ápice da pirâmide, evidentemente, não é estático, desta forma o indivíduo vive em ciclos buscando atender todos os níveis para estar realizado, tendo períodos de altos e baixas, com sucessos e fracassos, mas com desenvolvimento e aprendizado constantes.  

 O coaching auxilia no processo de autorrealização à medida que proporciona autoconhecimento e determinados enfrentamentos que exigem do cliente que utilize seus recursos e seja capaz de agir sobre o ambiente de forma criativa e flexível e ao mesmo tempo com constância e foco, gerando uma aprendizagem continua e integral.


Referências

CAMPOS, Teodoro Malta; PINTO, Heloisa Maria Nunes. Coaching nas organizações: Uma revisão bibliográfica. REUNA, Belo Horizonte - MG, Brasil, v.17, n.2, p. 15-26, Abr. - Jun. 2012.

FERREIRA, Andre; DEMUTTI, Carolina Medeiros; GIMENEZ, Paulo Eduardo Oliveira. A Teoria das Necessidades de Maslow: A Influência do Nível Educacional Sobre a sua Percepção no Ambiente de Trabalho. XIII SemeAd – Seminários em Administração, setembro de 2010.

PARIZI, Vicente Galvão. Psicologia transpessoal: algumas notas sobre sua história, crítica e perspectivas. Psic. Rev. São Paulo, n. 14(1): 109-128, maio 2005.

PLIOPAS, Ana Luisa Vieira. Coaching: modo de usar.  GVEXECUTIVO -V 13 - N 2; JUL/DEZ 2014.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Suas emoções o impulsionam ou o limitam?

16:06:00
Gestão das emoções é um tema recorrente no contexto organizacional e também social e pode determinar o sucesso ou insucesso. 
sorriso no rosto
Fonte
A gestão ineficaz das emoções pode tornar você um escravo do medo, uma pessoa que tem picos de raiva, que não controla sua própria língua que fere as pessoas com palavras ásperas e que às vezes podem ser com navalhas que cortam o coração das pessoas e deixam severas cicatrizes, seja em nível pessoal e/ou profissional.

Se sua gestão emocional for deficitária, provavelmente você terá muito mais momentos no nível de desmotivação do que de motivação, esse sentimento leva você para prostração, inércia e pode, literalmente, apodrecer o seu “eu” como água parada.

Uma das principais reclamações, no que tange as emoções atualmente, são os sentimentos de ansiedade, depressão e a insatisfação.

A gestão eficaz por sua vez, possibilita substituir os vilões da ansiedade e depressão para o sentimento de estar presente e centrado, promovendo o sentimento de satisfação e contentamento. O gestor eficaz das emoções investe em autoconhecimento, o que é fundamental para que você possa controlar as emoções em vez de ser controlada por elas.

Autoconhecimento é o caminho certo para você encontrar as suas motivações internas, compreender os mecanismos pessoais e individuais que norteiam o seu humor, sua capacidade de decidir suas emoções e consequentemente o seu destino.

A vida é feita de escolhas, ou você escolhe ser o gestor das suas emoções ou entrega o controle para terceiros. Frases do tipo: “Você me tira do sério”, “ Você está querendo me irritar”, “Estou tão desmotivado” entre outras, sinaliza que está na hora de você investir em você.

Lembre-se: um Coach profissional pode ajudar você! Buscar ajuda é ser sábio, arrumar desculpas para suas crises emocionais, não. A decisão é sempre sua e as consequências também.



Pense: como está sua gestão emocional? E o que você pode fazer após a leitura desse artigo para potencializá-la?

Sobre nós

O GEPLICO propõe caracterizar a liderança e o Coaching, ao pesquisar e descrever o processo de liderança e de Coaching, bem como aferir os seus resultados. Desta maneira busca sistematizar e divulgar o processo de liderança e Coaching e seus impactos sociais e organizacionais, por meio deste blog socializa conhecimento com uma linguagem simples e acessível para contexto virtual de modo contemporâneo, bem como produz pesquisas e materiais científicos que subsidiem as teorias, técnicas, práticas, metodologias relacionadas a Liderança, Coaching e a Liderança Coaching.